vem ou não vem?

No Calçadão, abaixo-assinado pede a vinda da Havan para Santa Maria

Gabriela Perufo

Fotos: Pedro Piegas (Diário)

A instalação de uma loja da rede Havan em Santa Maria, desde que a vinda da empresa para o Centro do Estado foi ventilada, ainda segue dando o que falar e dividindo opiniões dos santa-marienses dos mais diversos setores da sociedade. Na tarde desta quinta-feira o vereador João Kaus (MDB), acompanhado de seus assessores e de uma assessora da vereadora Luci Duartes, a Tia da Moto (PDT), levou ao Calçadão de Santa Maria um abaixo-assinado. Com um cartaz impresso com o texto "sim à vinda a Havan" o grupo começou a recolher assinaturas de quem passa no local e defende a causa. 

A ideia, segundo o emedebista, é mostrar para prefeitura e para os sindicatos envolvidos na discussão (dos lojistas e dos comerciários) e até mesmo para outros empresários a vontade da "maioria da sociedade". Por volta das 15h, uma pequena fila chegou a se formar em frente ao ponto de coleta de assinaturas.

Sindilojas vai tentar negociar abertura de lojas em mais feriados em 2020

Questionado, se no legislativo deve atuar de alguma forma, pela vinda da loja, abertura do comércio aos feriados ou pelo incentivo de outras empresas à cidade para criação de emprego e renda, o vereador não descarta propor uma moção de apoio à vinda loja ou repúdio a algo que possa impedir isso e cogita a criação de uma comissão que possa discutir o assunto a partir da semana que vem, quando se encerra o recesso do legislativo municipal.  

- A nossa ideia é fazer um movimento para não correr o risco de perder esse investimento, não porque eu ache que isso aqui (o abaixo-assinado) possa ser decisivo, mas aqui as pessoas vão manifestar sua vontade. Eu não tenho dúvidas da importância da vinda da loja.

Embora a empresa já tenha confirmado um acordo para alugar um terreno na Avenida Hélvio Basso, em que pagará R$ 720 mil por dois anos de aluguel na cidade, ela ainda não confirmou, oficialmente, a vinda para o coração do Rio Grande. Representantes da loja já se reuniram com órgãos relacionados ao comércio na cidade para negociações e o próprio dono da rede, Luciano Hang, capitaneou uma campanha na internet pedindo a abertura das lojas nos feriados - em 2018, um acordo permitiu a abertura em 4 feriados do ano. Já nos domingos, a abertura das lojas é permitida.

DIVISÃO DE OPINIÕES 
No Facebook do Diário, os comentários dos leitores sempre retratam duas posições: quem defende que, com a loja, a cidade terá mais emprego, e quem é contra, especialmente, porque isso pode alterar o cronograma de funcionamento do comércio na cidade. Nas ruas, a divisão de opiniões é a mesma: 

- Eu vejo que a nossa cidade cresceu muito e precisa de uma loja como a Havan para trazer mais empregos e pelo crescimento. O abaixo-assinado faz muita diferença - comentou Carmen Regina Feltrin, técnica administrativa, logo após assinar seu nome. 

Já o técnico agrícola Juarez Genro que é de Santa Maria mas há anos vive em Tangará da Serra, Mato Grosso, pensa que não serão tantos empregos assim: 

- Lá no Mato Grosso foi uma enganação, a gente achou que seriam muitos empregos, mas hoje em dia é tudo automático. Eu não tenho nada contra, a Havan vem para cá se quiser, mas eu não vou assinar para apoiar isso. 

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